Versão doismiledezenada de um poema escrito há mais ou menos 3 anos atrás... Ele já esteve aqui no blog, em um dos meus primeiros posts, mas eu o modifiquei lá também. Vi-o relevante em relação à minha produção atual, se bem que seria melhor falarmos em 'vida atual'. Tenho percebido um valor especial em alguns escritos pré-dois mil e dez, coisas que cria não estarem bem a meu gosto, entretanto é fato, minha evolução como formalizador, executor da poesia escrita é anterior aos meus auto-considerados melhores textos. Está valendo. Me redescubro, me reinvento, me re-anuncio. Enjoy it!
Vivo
Meus dois últimos gestos ficaram no passado eterno,
me esperando.
Roubaram a beleza do amor algum.
Busco-me terceira pessoa. Fujo pro indefectível erro
mal me conhecendo coisa inocente,
Roubaram a beleza do amor algum.
Busco-me terceira pessoa. Fujo pro indefectível erro
mal me conhecendo coisa inocente,
nomeando cala e grito em
meu desinteresse ou niilismo.
Se tudo fosse teu púbis campo de cártamos,
infância da língua...
Se tudo fosse teu púbis campo de cártamos,
infância da língua...
Se os olhos não fossem tão excedentes,
tão discursantes em idiotismo...
Quem fala, quem me toca aqui,
violino-folha escura ao vento,
não me encontra.
Só floresce uma voz.
não me encontra.
Só floresce uma voz.
Adoro o que escreves!Algumas coisas talvez não se identifiquem comigo agora,mas em qualquer altura de certeza que vão encaixar num momento da minha vida...
ResponderExcluirMeus dois últimos gestos ficaram no passado eterno,
me esperando.
Sem dúvida. :) um beijo,Maria