Nada antes disso caberia na conta do que está no mundo para ser planejado. Por isso tudo aqui é isto mesmo, coisas que aconteceram. Minha responsabilidade seria somente deixar as palmas abertas, acolher quem sabe na linha da vida, mais uma razão que justificasse tudo quando não conseguisse entender coisa alguma. Esperei? Sim, mas quero é que me contradigam, uma vez que não vou esperar de novo, vou ocupar minhas mãos com outras flores em busca dum fruto só, mas agora me vem ao corpo uma coisa: quanto tempo demorará o açúcar subir até à maçã? Terei de esperar mesmo.
Não pedi um metro de razão; a pedra esperando o mar consumi-la e a borboleta de asa rasgada justificam a vida correr assim. Essas linhas que traço falam de um livro que hoje não passa duma página solta. Sei agora que a inconsciência é um trabalho existente onde não pode haver vazios.
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