Para um mundo que não acaba: e sobre o cansaço proveniente dos pecados, ou das esperanças, ou das famílias e seus dilemas, ou pobreza (ainda mais, da dificuldade); onde coroamos as necessidades? Não me arrisco nem me revelo a dizer: Cansei! Mas, hoje já é agosto, mais que isso, hoje é dia (ou maneiras lucíferas nos corações desgastados)! De vez em quando isto surge, para os poetas ou para os estômagos ansiosos por víveres diversos: quadris, sexos, farinha.
Isto é maneira da esperança que quis esquecer, mas a nomenclatura correta para o espírito que pede pureza vocabular é esperança cansada. Porém, é ela que me permite ainda pensar em flores de cerejeira apesar dos amigos falsos e sonhar que minha mãe será muito feliz inteiramente apesar dos ônibus lotados e pedaços de assaltos. Entretanto ainda me é totalmente permitido gritar ‘ Cansei!’, porque me olho no espelho, e um pouco pior, olho aos outros no espelho. Daí vem a permissão para gritar no escuro de mim.
Uma pequena consideração final desta linguiça a encher: espíritos em desacordo ou desequilíbrio com outros espíritos são somente capas de folhas de arroz recheadas de marasmo. Ou agonia e tédio. Tudo isto me vem à mente por causa daquele amigo falso, que se revelou um ser discretamente, como digo, ‘à toa”. Melhor, quer concorrer a Best Villain, no MTV Movie Awards.
Leitores que tanto estimo, pensem um pouquinho nisto. Talvez vocês não terão o trabalho de pautar estas considerações, pois certamente elas surgirão em alguma centelha ou uma chama inteira no orgulho e no silêncio de todo homem e mulher livre de espírito, e cansado das mesmas notas dos dias amarelados. Lamento a inconveniência deste texto fraco, voltemos a dias melhores, e mais profusos, quem sabe, de coisas fúcsia.
É, hoje já é agosto e hoje parece com ontem no que diz respeito às necessidades. E nem me pego às materias. Talvez as emocionais e espirituais sejam as mais gritantes.
ResponderExcluirMas sigamos vivendo. E fazendo poesia - aqueles que sabem e podem. E que vc siga brindando os leitores com seus poéticos e bem formulados questionamentos, viu?