Nunca estou sozinho durante o estro. Tudo me chama, me convida a rever meu reflexo, e creio que assim acho todos os outros, amigos, família, bichos, ambiente. Sempre me esqueço do plano primeiro, aquele que me daria mais prazer, contentamento. E todos os dias, de alguma forma lamento, por não conseguir me expressar plenamente sem a segurança em florir o lirismo que gostariam que eu tivesse, tudo ainda é uma busca (não experiência), isso que ainda é poesia. That's fuck my head, you know? Essa vida de novo, enfim, cansa! O maior desafio é desenvolver a maturidade poética sem permitir que o anonimato me influencie, me desgaste. Quem sabe expondo isto de alguma maneira, assim, posso me livrar destas correntes que me ferem, e pior, me emudecem. Pois, senhores, tenho visto e vivido algumas considerações pálidas sobre este ato decisivo, constante, solitário apesar de tudo e por enquanto, penoso, já que o tempo entende este meu corpo e esquece a vida - só mais uma lagarta ressequida:
Da palavra alguma não citada
espectro cristalino me evoca púlpito de
um tempo poeirento, da óbvia vontade suja,
do pensamento míope e gasto, do
dia que insiste em roer-se alvorada e renovo,
cinza e chuva.
Ó, gentes sem verdade!
Até.
S:
ResponderExcluirSeu perfil já está com foto no Duelos Literários.
Se quiser, depois passa lá pra ver como ficou!
Abração!