você pergunta por meu idioma obscuro e te digo que meus porquês são do mistério: como sobe o braço, por que flores são flores, quais as formas no espaço, quanto de pão expias, por que me apaixonei pela impossibilidade.
você pergunta pelo meu senso de lógica e só posso te levar até aqui -- digo, óbvio não tenho mãos de deus, não me apetecem as ladainhas, sou meio metro de hipocrisia. só posso te levar até aqui.
duodolo. Oriebiro, jan. 2016, com a ferramenta Mosh |
você pergunta meu coração responde, não o amor que carcome meus genes, mas a invenção oca valvulada. é minha espada. cheguei até os portões de qualquer coisa convencionada objetivo e por testamento só pertenço ao deserto de porra nenhuma.
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