Tudo começa continua e termina na memória que o mundo impôs ao meu corpo disponível. Lembro de umas histórias sobre chegar a conhecer algo vindo dos olhos de alguém. Tentei confirmá-la com peixes, gatos, formigas, galinhas, cachorros. Vezenquando as verifico com gente, mas ao contrário do que aprendi com os bichos, com gente só via fugas. Absorvia fugas.
Mal entendi o que as fugas eram.
O mundo toca minhas mãos e me corrige: você deve aprender isso, decorar aquilo, parecer isto daquilo, nisso naquilo outro outrem talvez. Natural, pois ainda sou um pedaço disponível a tantos.
Diria a eles no momento certo, 'ei, teus olhos furiosos por me inocular sofismas e teorias só me repetem a palavra resina'.
Já nem sei o que fui quando me acreditavam bloqueado para os movimentos do mundo e de tudo.
Em minha presente idade (que tenta identificar minha existência), tudo começa ou continua ou termina e do mundo já recuso o toque. Ainda sou de buscar uma resposta ou outra nos olhos dos cães parados/atropelados e ainda acredito que neles há mais que resina. Ao mundo e tudo só confirmo três ou mais palavras;
só que agora preciso é virá-las do avesso... sondar-lhes o algo de morno que só o bicho me diz.
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