Durmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordodurmacordo
de repente me exijo escrever mas
o quê?
Seria mais fácil transcrever um
tudo certo do nada ao um leitor escaldado, porém, o que será escrever do nada
um tudo se construindo num leitor recostado?
Pênsil, a dúvida permanece com
gosto de devir necessário, mas lento, arrastado. Pêndulo, a dúvida não teme o
fim de quem duvida. Ela se esconde nalguma estrela, talvez, e resurge quando
não se tem certeza do fato de que mortos se chacoalham em suas tumbas, ou que
estão lá-além-longe somente e quem ainda é de carne, osso e pedra tem de tragar
o tempo e suas dobras lúbricas em três cartelas de cigarros por dia.
Contudo, ainda virá a morte, a
consciência do que é vivo, a dúvida... e o tempo?
Dúvida que só há nisto-eu-vivo até
que a morte os separe num instante que não sei.
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