Abri e escolhi escrever sobre "Destino". Dele só sei o agora: um energúmeno-infantil jovem e sua voz aguda, suas palavras arrastadas, por vezes ininteligíveis. À tarde depois do almoço, aliás, faltou água. Aliás, Pound diz coisas que me entortam, logo depois de ter me redimido e escrito dois poemas melhores que os dois últimos excluidos, atenção com a lixeira. E molengo e cru, só volto a busca. Destino é a busca. Quis ele no acaso aparecer debaixo de meu cursor. E não existe já mais nada, vocês vêm que tudo também não acaba, a contradição ambulante também. Encontrada a certeza, só o que tens nas mãos é mutável. Achei que expondo minha lírica ao mundo a liberdade me tomaria, mas, bem, ainda tem uma perna presa na porta da sala. Não sou um ensaísta, nem um intelectual, por enquanto ainda só me resta este tapete, em cima de mim. Pó, pó, pó! E cada verso é uma garrinha que risca o chão e se repete, só há isto a fazer. Quem vai me levantar do chão? Precisa? Estou buscando e isto que resta.
Luto e vomito, estou aqui, a saber.
S:
ResponderExcluirValeu ter deixado este texto no Duelos!
Muito bom!
Abração!