segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Homofobia, em SUBSTÂNSIA nº 3



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[Dedico este post a tod@s que, em algum ponto de suas vidas -- estando ou não entre nós materialmente -- acabaram (em vários níveis e perspectivas) se afundando, por conta da recusa de muitos em respeitar e/ou tentar compreender que, não pertence à Natureza ou à Humanidade o padrão puro, a perfeição absoluta ou o completo domínio de nossa essência.]
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Me satisfaz muito o fato de poder compartilhar este poema com meus possíveis leitores, pela força e pela história por trás dele. 

Ele é um dos textos em que mais trabalhei, pois queria imprimi-lo do desconforto, medo, raiva, tristeza e abulia que circundam e penetram o corpo e espírito de quem é vítima do preconceito, seja ele explícito ou velado; por parte de um desconhecido ou de um 'amigo'; no comentário malicioso, 'inocentemente' jocoso ou não intencionado, ou mesmo no claro discurso de ódio.

Mais que defender direitos ou promover causas, conceitos ou agruras do universo homossexual, o que me interessa aqui não é trabalhar o engajamento simples e puro; pretendo, sim, informar e estimular meus leitores sobre o quanto a intolerância -- direcionada, motivada pela homofobia ou, por que não, qualquer outro tipo de discriminação a qualquer outro grupo, classe ou comunidade -- agride, esvazia e, muitas vezes, mata.






quarta-feira, 20 de agosto de 2014

minha amiga cachorra


nunca me acometeu o quão sábio é teu hábito de cheirar das pessoas os joelhos. agora entendo o porque do olhar vigilante, inquieto; a razão por trás da língua constantemente para fora. 

querida, 
não me é estranho te ver coçando os mamilos com o que, humanos, conhecemos como pés. dentre tuas pe(n)sadas atitudes, neste momento que nos observamos, a que mais admiro é o fato de não teres o rabo preso.


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