De repente, não existirão mais anos que fundamentem meus chistes, minha ironia fina, minha arrogância, minha busca pelo original, meus gestos sibaríticos quase que planejados; verdade (e que até agora nem Deus conseguiu me responder) é a impressão do tempo preso, acreditem, entre os dedos. Antes, me cria blindado de clichês, e agora até um piano que finalize uma canção qualquer me arranca uma lágrima que, antes de sensibilidade, agora remarca o tal do sentimento que abre a todos e amarga muitos. Isso, em minha situação, é um caminho visitando a morte.
Quero, portanto, mal ouvir, pelo menos, o zumbido, o quase silêncio divino, em vista do alívio que o Reino dos Céus oferece. Acreditar me faz desgraçado e salvo.
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