quinta-feira, 5 de julho de 2012

you just ain't receiving





You'll be given love/ You'll be taken care of/ You'll be given love /You have to trust it
Maybe not from the sources/ You have poured yours/ Maybe not from the directions/ You are staring at
Twist your head around/ It's all around you/ All is full of love/ All around you
All is full of love/ You just aint receiving/ All is full of love/ Your phone is off the hook/ All is full of love/ Your doors are all shut
All is full of love!/ All is full of love/ All is full of love/ All is full of love/ All is full of love/ All is full of love



Não mais manhã, nem tarde ainda, mas quero permanecer adormecido, com os olhos sentados. Sinto por mais alguém, mais dois, mais treze, mais um mundo. Sei que sinto e sei que não pedi por sentir isto à Criação. É de fábrica. E o que não é Criação, me fabrica? Penso esta dúvida toda vez que tomam isto que chamam de 'amor', desembrulham de Deus e afirmam que ainda é a mesma coisa. Daí filosofias vão e vem, mas também foram fabricadas? Por que só a voz dos homens me chega? E por que nego a maior parte delas? Por que duvidar de vozes sem carne?

Adormecido, sem direções que se queira seguir, predizem minha vida como se nada soubesse dela. Tomam o gato com quem brincava. Me obrigam a dormir quando a casa ficou sozinha, e vamos para muito longe, onde o menino não pode ir. É assim desde os 5 anos e desde 5 séculos. 

Não precisaria sequer pronunciar 'amor'. Deixasse-o pousar como o mundo ao nascido. Peço a quem sabe: não meça o amor, não conte o amor, não busque o amor, considere não esperá-lo como todos os olhos do mundo o esperam; olhos que se fazem nossos, olhos que não pertencem sequer aos donos.


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