quarta-feira, 24 de junho de 2009

Cara (sense); coroa (nonsense)

Ah, como estou mal posto! Um doce para quem me enfiou neste alfinete!
Pois bem.
Por falta de uma técnica mais técnica, ou de uma retórica mais precisa, ou de uma rima obsedante (procuro o que é obsedante na vida...); ou de uma forma mais essencial... que a carne! Por falta de tudo isso, me peço a dúvida completa que é a coisa mais clara que a solução.
Hoje, de essencial, propenso ou ideal, nem a beleza.
A beleza, que quando bem exposta e recolocada, gravada e ritmada, torna-se uma distração extrasolar de conveniente, quando os olhos se apagam a cada dia.
Tenho dúvidas do que é conveniente na vida.

A vida (agora entendo), é o café da manhã, e é mais vida ainda quando de sono bato a cabeça no aço das janelas dos ônibus. Estamos correndo.

A atual situação de mim é que mastigo a mais ou menos um mês, todos os backspaces possíveis.
Ah, como mal me coloco!

Que situação estranha que os normais não entenderiam. Talvez só a conheçam num outro nível.
Amigo Rimbaud, me escute quando babo os travesseiros (os homens mortos andam me fascinando... Maiakóvski!).

De resto, é isto que ficou dito e não sei como ficou perdido.
De resto é isto, isto palpável, isto, somente isto no sentido deste instante, fique visto!
Isto!

2 comentários:

  1. Rimbaud e Maiakóviski são duas referências pra lá de especiais. Agora dá pra entender a qualidade de seus textos. E esta inquietação que transparece de forma tão poética.
    * conveniente é aquilo que mexe no mais profundo da gente. o resto pode ser palpável... mas é irrelevante. Ou não?

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  2. Hoje foi publicado o seu post no Tema do Mês "A Vida Continua...", do Duelos Literários.
    Se quiser, depois passe por lá para conferir!
    Valeu mesmo!
    Um enorme abraço!

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