os miolos: ainda presos em junho, sem espelhos ou discursos que lhe garantam imortalidade ou notoriedade ao que lhes é preciso saber: são miolos.
os miolos em si, em questão, meus, se... whatever, se constituem o núcleo duma informação (até o momento) de funcionalidade pouco clara ao impulso presente nesse ato de dedilhar o plástico; quem sabe o fato de ainda estarem em junho, da falta de espelhos ou dos discursos pertinentes e relevantes ajude a esclarecer o silêncio por onde se esconde meu ativismo, minhas chamas, minha presença.
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este texto poderia ser sobre 'amor'.
mas é sobretudo sobre 'dúvida'.
provável que não encontres palavras que circundem as em aspas acima, mas é que elas se escondem no sono dos caracteres.
primeiro, deveria ser sobre amor porque sinto o tempo, os olhos, os homens.
segundo, sobre dúvida, porque não é certo o que se deve fazer quando oportunidades em ser amado não sugerem a completude de sua expectativa ou desejo.
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os miolos juninos entram na história como o esquecimento de certas teorias sobre o querer que a juventude se encarrega de fazer pesar.
ao mesmo tempo, os miolos juninos aparecem porque os reservo num canto de sonho incompreensível e pouco funcional. sonhei noite passada com um bebê asiático sem braços ou pernas e que tinha o tamanho de um jabuti. de onde diabos haveria ligação disso com alguém te querendo e não se poder retribuir?
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status: retribuindo as próprias expectativas.
com mais esperas.
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