segunda-feira, 24 de setembro de 2012

convenções



Colocasse Deus o segredo de tudo na boca de um homem, ainda não conseguiria medir-lhe uma verdade  sequer que me ajudasse a ser algo mais neste solstício; mais que um assalariado convencionadoperdidoexcitado.

Segredo que – se há numa forma que humanos reconhecemos – não se embalasse em palavras, visto que o desvirtuaríamos assim, formigas sob uma estrela G2 que somos.

Neste caminho, gostaria de saber o que guardaria sobre 'querer acima de uma convenção'.

Desta feita, não sei que é meu corpo. 

Qual sua relação com campos magnéticos. Quanto de flores residem-lhe em silêncios. Quanto do puma estoco em meu coração. Por que sinto o voo ininterrupto duma ave-do-paraíso em meu sono*.

*[Et coetera¹²³³²¹¹²³³²¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³³²¹¹²³]

...

Ele: os lábios não fazem sinais para que eu os espere. Os olhos comuns, magicamente não querem ser descritos além. E todo o resto me floresce numa languidez de doença tropical.

Eu: medo da busca. Espera. Esperança.

                                       ...

Eu: segredo. Convencionado. Perdido. Excitado.





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