Rufus vem me ouvindo o nada, como o título acima sugere.
Venho dormindo e acordando, tragando a minha pessoa duas vezes por lua. Isso é razão da política de esperas aqui. Carrego um ombro, ombro jovem, verdade, mas que dificilmente entenderia o peso de um dedo ao menos, desde que esse carregue alguma intenção. Realmente adormeço e estrangulo ainda meus pulsos a buscar um verso falho, um teratoma nisso tudo da rotina; venho já sem graça absorver uma pergunta pra vida toda, toda oferecida num conceito: escreves pra qual tu?
Antes de tudo existente na Terra, já houve uma resposta cabível, creio. Costume já vem me dizendo que isto é típico de mim, que pareço nada. É para nada que escrevo. Quem sabe o que carregar de mim quando o escrito tomar minha vida? O nada é um abismo? O medo nem veio a me desmentir. O nada é um aviso. Meu escrito é um juízo.
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