sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Quieto

Quinze minutos para conseguir a concentração/inspiração que dá sentido ao dia, de algo novo, mais um expurgado além de tantos acocorados. É nesta pressa que me exponho ao vazio, provavelmente; todos com seus afazeres e eu com esta fraqueza de palavras! Bem se vê que não sei nada.

Surgido do nada (não derivado ou proposto) estão o poema, o sono, a esperança. Não se sabe donde vêm, mas estão bem postos em qualquer lugar, sim, estão. É a marca da vida. E também é a marca do que se joga ou espera. Escrever coisas óbvias é se jogar; sibilinar os algos é esperar.

Entretanto, entre este ou aquele, não serei eu quem sobrará. Do lixo do mundo basta eu, com minhas insinceridades e minhas perdas, diria, aleijões. Pensando melhor, não é que eu seja mentiroso e tal, talvez tenho me colocado como vítima desta época.

É tempo de se calar. E ler, ler, ler até a vergonha na cara se tornar máscara. E meu silêncio gestará a beleza, que cairá como saliva dos dentes. Fazendo-o com o risco de cantar somente a cala. E cantá-la no invisível, invisivelmente.

Um comentário:

  1. S:
    Hoje foi postado seu poema sobre Abandono no Tema do Mês do Duelos.
    Coloquei no rodapé Oriebiro, como você enviou no e-mail. Se não for isso, por favor, me avise, que modifico, ok?
    Valeu mesmo!
    Abração!

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