Monturos de confusão ainda sobressaem das nuvens (Isto não é exato, nem preciso. Inteligível?). Até onde posso beber de Pound ou Maiákovski, o que me espera é que:
1. Sou um homem sem imagens na cabeça;
2. Creio que todas as tentativas estuam em niilismo;
3. Minha alma é propensa a leituras que esparsam a vontade de escrever, mas não a concretizam.
Oh, tudo é tão delicado... Das minhas mãos tão presentes até as burocracias que me fazem sangrar. E o amor, o amor! Para amar alguns corpos (como Baudelaire sugeriu, de certa forma o mundo considera certos amores infectos...) preciso lavar, esconder ou cortar as mãos.
E creiamos que acabaram de ir todos os lirismos da última semana.
Pensemos na cama. Sintamos somente este corpo esparso e carente que inevitavelmente nos pertence, gotejando fluidos, como o que surge de algumas latas de lixo.
Percebemos que concatenação não é um dos meus fortes. Palavras já não se sabem legítimas, quando muito penduradas. Sou um todo inquieto e que caminha para a mudez todas as vezes que grito. Isto é prático e preciso (foi um pedaço daqui posto na tela, e simplesmente poderíamos considerar isto arte).
Quando decidir ou me possibilitar entender a mim ou aos outros, voltarei e anunciarei algo quisto apocalíptico, pois que a beleza idílica ou a poeticidade fácil hoje são um problema.
Não nos percamos: problematização poética ou poeticização do problema?
Estou enganada um há um pessimismo como pano de fundo aqui?;)
ResponderExcluirApesar disso (ou por isso) o texto está bárbaro.
Bjs menino!
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